quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Matéria da Verbalize!Jr sobre a Oficina de Paleografia da UFOP

Verbalize!Jr, empresa júnior do curso de Jornalismo da UFOP, produziu uma matéria, em texto e vídeo, sobre a Oficina de Paleografia e a realização do nosso I Seminário. 

Gostaríamos de agradecer à toda equipe da Verbalize!Jr pelo excelente trabalho e empenho na cobertura do evento!

Créditos da matéria:
Video: Stênio Henrique Lima
Reportagem: Hariane Alves
Fotografia: Maria Augusta Tavares e Stênio Henrique Lima 



                                             


Estudantes da graduação e pós-graduação do curso de história da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) criam a Oficina de Paleografia de Mariana. 
O intuito do projeto é estudar e transcrever os manuscritos dos séculos XVIII-XIX. Para marcar o primeiro ano da oficina, os coordenadores organizaram o Seminário de Paleografia, que aconteceu no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS). O evento, que aconteceu nos dias 28, 29 e 30 de maio, contou com visitação aos arquivos da cidade, minicursos, e uma mesa redonda.
O projeto atualmente é coordenado pelos estudantes de graduação Juliana Soares, Letícia Batista, Daiane Alves e Elias Teodoro, além dos mestrandos em história, Adriano Rodrigues e Lucas Quadros. “Nos inquietamos com a não existência da oficina na UFOP. A região conta com um acervo rico de documentos, principalmente do século XVIII e XIX. Existem professores no ICHS que trabalham com isso e mesmo assim não existia a oficina. Por causa disso, e após participar de alguns eventos com a oficina de paleografia da UFMG, criamos com o Lucas, o Adriano e o Elias, o projeto”, destaca Juliana.
O encontro entre os estudantes acontecem toda quarta-feira, na sala 22 do Reuni, no ICHS, das 16h às 18h. Nesse período, as aulas são divididas entre teoria (abordando temas arquivísticos e sistematização de bancos de dados), prática e conta com a participação dos alunos do mestrado e doutorado, que apresentam trabalhos com a temática da oficina. Os temas são escolhidos pelos coordenares e mudam todo semestre e há emissão de certificados. Para a manutenção do projeto, é cobrada uma taxa de R$10 reais.
A proposta da prática paleográfica é ir aos arquivos e entendê-los, além de desenvolver uma valorização do estudo e de ensinar aos participantes como transcrever os documentos históricos. “A oficina só dá certo pela participação discente, tanto dos que coordenam, quanto dos inscritos”, completa Letícia Batista.    
Na realização da oficina, os professores não participam efetivamente. “Temos dois professores chaves, responsáveis pela institucionalização, Álvaro de Araújo Antunes e Marcos Antônio Silveira. Contamos com o apoio deles, mas eles não direcionam as atividades. A proposta da oficina preza pela autonomia discente”, afirma Rodrigues. Uma das professoras convidadas para o seminário, a professora doutora Maria Helena Ochi Flexor, afirmou que é muito importante a participação dos alunos nesse projeto. “Só se faz História com documentos. Os alunos precisam se apropriar dessas fontes e utilizá-las devidamente”, ressalta.


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